quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy New Year


Ítaca - Konstantinos Kavafis

Quando partires, em direcção a Ítaca,
que a tua jornada seja longa
repleta de aventuras, plena de conhecimento.

Não temas Laestrigones e Ciclopes nem o furioso Poseidon;
não irás encontrá-los durante o caminho,
se o pensamento estiver elevado, se a emoção
jamais abandonar o teu corpo e o teu espírito.
Laestrigones e Ciclopes e o furioso Poseidon
não estarão no teu caminho
se não os levares na tua alma,
se a tua alma não os colocar diante dos teus passos.

Espero que a tua estrada seja longa.
Que sejam muitas as manhãs de Verão,
que o prazer de ver os primeiros portos
traga alegria nunca vista.
Procura visitar os empórios da Fenícia
recolhe o que há de melhor.
Vai às cidades do Egipto,
aprende com um povo que tem tanto a ensinar.

Não percas Ítaca de vista,
pois chegar lá é o teu destino.
Mas não apresses os teus passos;
é melhor que a jornada dure muito anos
e o teu barco só ancore na ilha
quando já estiveres enriquecido
com o que conheceste no caminho.

Não esperes que Ítaca te dê mais riquezas.
Ítaca já te deu uma bela viagem;
sem Ítaca, jamais terias partido.
Ela já te deu tudo, e nada mais te pode dar.

Se, no final, achares que Ítaca é pobre,
não penses que ela te enganou.
Porque te tornaste um sábio, viveste uma vida intensa,
e este é o significado de Ítaca.

Aqui está o meu desejo para mim e para todos vós!
Para este ano e para esta década.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Expedição 206 Coca-Cola


Portugal recebe, nos dias 3 e 4 de Janeiro, os três Embaixadores da Felicidade (Toño, Kelly e Tony) que compõem a Expedição 206 da Coca-Cola. Os três jovens irão percorrer os 206 países onde a marca está presente, durante 365 dias, com o objectivo de descobrir “o que torna as pessoas de diferentes culturas felizes”.

O actor e apresentador Pedro Granger é o anfitrião português da felicidade e irá guiar os Embaixadores da Felicidade pelos locais mais emblemáticos de Lisboa e Sintra. Segundo referido pela empresa em comunicado os jovens irão “recolher testemunhos de optimismo e descobrir o que caracteriza o espírito português”.

O objectivo da Expedição 206, que começa no dia 1 de Janeiro, em Madrid, e termina a 31 de Dezembro, em Atlanta, passa por “descobrir as diferentes expressões de felicidade no mundo e partilhar essa felicidade com as diferentes culturas e povos”.

Durante todo o ano, as descobertas de Toño, Kelly e Tony serão divulgadas em www.expedition206.com e noutras redes sociais, como o Facebook, Twitter, YouTube ou Flickr.


Programa da “Caravana da Felicidade” em Portugal:

· Dia 3 (Domingo)
8h15 – Chegada dos Embaixadores ao Aeroporto de Lisboa
9h30 – Ida a Sintra
11h30 – Visita ao Cabo da Roca, a extremidade mais ocidental da Europa
12h30-14h30 – Almoço em local a definir
15h30 – Passeio em Belém
18h00 – Jogo de futebol Benfica – Nacional
21h00 – Jantar em Lisboa e visita ao Bairro Alto

· Dia 4 (Segunda-Feira)
11h00 – passeio pela baixa de Lisboa e Castelo de São Jorge
15h30 - Embarque no Aeroporto de Lisboa


Fonte: Coca-Cola

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Arte

Este quadro é uma curiosidade.
O grande mérito é que foi pintado por 216 artistas, um quadrado para cada um.
Ao clicar em qualquer quadrado vê-se outra pintura e dados do pintor.
Poderá começar-se, por exemplo, pelo olho do cavalo, aqui.

Este quadro faz parte de um projecto designado Mural Mosaic, onde se inserem uma série de outros quadros como se pode observar no site. O projecto Mural Mosaic foi criado pelos artistas Lewis Lavoie, Phil Alain e Paul Lavoie. E o resultado de cada obra é bastante interessante.
Cada artista desenvolveu um projeto, dispondo de várias imagens uma ao lado da outra, e assim, formando uma outra imagem muito maior.

Em baixo, encontra-se um exemplo de como é elaborado um quadro

domingo, 27 de dezembro de 2009




Uma barrigada de sushi numa jantarada de mulheres!
Alimentou-me a alma, meninas.
Recheada de gargalhadas, histórias antigas e copos cheios... Terminou tarde, terminou da melhor maneira!
:D

sábado, 26 de dezembro de 2009



Uma manobra de marketing por parte da TAP que tem suscitado várias opiniões. Enquanto uma parcela das pessoas adora e considera uma acção original, outra parcela reclama a falta de originalidade e mias uma imitação dos Portugueses de outras acções identicas.

Na minha opinião conseguiram o impacto pretendido e mais do que tudo um veradeiro "Flash mob" que surprendeu o país assim como todos os passageiros que ali se econtravam.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os anúncios mais estranhos de 2009


A lista é longa, mas vale a pena consultar. A Adweek, através do blog AdFreak, publicou recentemente a lista dos “30 Freakiest Commercials of 2009” e o resultado é uma selecção dos anúncios mais estranhos lançados em 2009.

Segundo explica a publicação online, o ranking reúne alguns dos mais estranhos, absurdos e assustadores spots publicitários de 2009. 30 anúncios “que nos deixam com aquela sensação de falta de paz e de desconforto”, explica o AdFreak. Vejam quais são, aqui.

Natal e falsos moralismos


Alguém me explica se o Natal se tornou sinónimo de encher centros comerciais?
De correrias às lojas?
De caras feias quando por engano alguém pega numa camisola ao mesmo tempo que outra pessoa?
De pessoas loucas nos carros a gritar porque não conseguem estacionar?
DE EMPURRÕES?

O engraçado é que o Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo e a televisão e os media sociais apenas nos apresentam publicidades a todas as marcas e mais algumas, enquanto as revistas fazem edições especiais com as árvores de natal do Jet7 português. (Eu sei que sou uma menina do marketing e que devia saber que faz parte)

Enfim, o importante que o Natal é uma marca global que ultrapassa religiões e culturas. E relativamente a isso, sou a favor. Mas, se não for pedir muito, ponham o consumismo de lado, as caras feias e os tipicos desejos de natal. Esqueçam os desejos e tornem-nos em objectivos!
O melhor que podemos dar vem de nós próprios!
A todos vós,
um feliz Natal!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Balanço [Crónica de RAP na Visão]

Quanto menos nos lembrarmos destes dez anos, melhor. Não pode dizer-se que tenha sido uma década memorável


O primeiro facto saliente acerca da década que agora termina é a resistência que oferece a quem pretenda referir-se a ela. Os anos sessenta são fáceis de designar, assim como os anos setenta ou oitenta, mas "os anos zero" é uma expressão que está ainda à espera de ser cunhada - talvez por ser estranha e, além do mais, imprecisa. Acabamos, portanto, de viver dez anos que não conseguimos denominar. Há males que vêm por bem: quanto menos nos lembrarmos destes dez anos, melhor. Não pode dizer-se que tenha sido uma década memorável. Foram dez anos que começaram, aliás, sob o signo da desilusão: o mundo não acabou no ano 2000, o que frustrou de igual modo os bruxos e aquela gente apreciadora dos grandes eventos. Os americanos bem tentaram, elegendo George Bush logo no primeiro ano da década, e deve reconhecer-se ele fez um esforço notável, mas, como em quase tudo o resto, fracassou.

Outra desilusão, talvez maior ainda, foi provocada pelos escritores de ficção científica. Anos e anos a escreverem sobre o século XXI, que afinal é igualzinho ao século XX mas com mais telemóveis. O tamanho do nosso crânio não aumentou, não vestimos todos de igual, não viajamos em naves. O futuro chegou e, não há como negá-lo, é aborrecido. Não só não viajamos em naves como passou a ser mais difícil viajar de avião. As viagens aéreas, que a ficção científica previa cada vez mais sofisticadas e rápidas, por causa dos atentados de 11 de Setembro de 2001 tornaram-se bastante mais lentas e rudimentares. Em lugar de homens do futuro que entram em naves rodeados de fumo e munidos de aparelhos altamente tecnológicos, somos homens do passado que entram nos aviões descalços, sem o cinto das calças e impedidos de levar até uma garrafa de água.

Entretanto, nem tudo são más notícias: a justiça portuguesa aproximou-se do nível da justiça internacional. Não, evidentemente, por ser ter tornado mais rápida, mas porque a justiça internacional se tornou vagarosa. Milosevic e Pinochet foram julgados por crimes contra a humanidade, tendo falecido antes de conhecerem o veredicto. Se pensarmos que Pinochet morreu com 91 anos, o processo Casa Pia deixa de parecer tão demorado, embora tenha ocupado sete anos desta década e ameace ocupar vários da próxima.

Após a intervenção americana no Iraque, Saddam Hussein foi democraticamente executado por um grupo de alegres convivas. Pareceu apropriado que, tendo a guerra sido feita a pretexto de armas de destruição maciça imaginárias, a democracia imposta fosse, também ela, pouco mais que uma fantasia. O enforcamento foi filmado pelo telemóvel de um dos carrascos e colocado no YouTube. Foi dos filmes mais vistos do ano, juntamente com um em que dois gatinhos brincam com um novelo.

Na internet, o aparecimento das redes Hi5, Facebook, Orkut e Twitter, entre outras, permitem que pessoas com pouco jeito para fazer amigos na vida real consigam fazê-los no computador, e que as pessoas com pouco jeito para fazer amigos na vida real e no computador critiquem duramente este tipo de rede. O aparecimento da Wikipedia, uma enciclopédia feita por gente que não domina especialmente qualquer área do saber, deu ao cidadão comum a satisfação de sentir que os seus conhecimentos são, muitas vezes, superiores aos dos enciclopedistas. Nas entradas da Wikipedia que utilizei para fazer este balanço da década, o ano de 2003 tem mais datas referentes a aspectos relacionados com os concorrentes do concurso Operação Triunfo do que, por exemplo, aos aspectos da economia mundial.

Um negro foi eleito pela primeira vez presidente da Harvard Law Review. Um negro candidatou-se pela primeira vez à presidência dos Estados Unidos. Um negro venceu pela primeira vez as eleições americanas. Infelizmente, foi sempre o mesmo negro. Continuamos sem saber bem se os Estados Unidos e o mundo resolveram parar de discriminar os negros ou só este em particular.

Em Portugal, José Sócrates foi eleito pela primeira vez a 20 de Fevereiro de 2005 e começou desde essa data a vestir cada vez melhor e a governar cada vez pior. No entanto, uma vez que sucedeu a Pedro Santana Lopes, durante uns meses chegou mesmo a parecer um bom primeiro-ministro. Nos primeiros cinco minutos do mandato, o nome de José Sócrates não apareceu associado a qualquer escândalo.

No futebol, num certo sentido a década foi dominada por Portugal: José Mourinho emergiu como o melhor treinador da actualidade e Cristiano Ronaldo sagrou-se melhor jogador do mundo. Os portugueses impõem-se cada vez mais no futebol mundial e cada vez menos na selecção nacional.

E, até agora, foi mais ou menos isto que se passou. Mas tenho esperança de que, nos 15 dias que lhe sobram, a década ainda consiga dar a volta por cima.

Ricardo Araújo Pereira in Visão

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Sem te aperceberes este é o efeito que exerces em mim, e sabes que mais?!
EU GOSTO MUITO...
(Sim, tens estatuto para isto!)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dinheiro

Numerário, capital, maquia, fundo, bago, moeda, cacau, caroço, tostão, massa, chavo, bala, cheta, vintém, pasta, pilim, cascalho, metal, guita, pecúnia, algum, pataca, trocos, fortuna....


“Dinheiro semeia dinheiro e, o primeiro franco é, muitas vezes, mais difícil de ganhar que o segundo milhão.” Jean Jacques Rousseau

Noites alegres, manhãs (menos) tristes

Porque, no dia-a-dia, a ressaca não é tão boa como no filme A Ressaca, Luís Filipe Rodrigues sugere medicamentos e mezinhas para o ajudar a acordar.

Não o vamos maçar com dados estatísticos, nem com explicações científicas para a ressaca. Não importa saber que 75 por cento dos consumidores de álcool já estiveram de ressaca, ou que 15 por cento vão estar pelo menos uma vez por mês. Nem que um quarto dos estudantes universitários apresenta estes sintomas uma vez por semana. Importa, isso sim, saber como melhorar o mais depressa possível. Neste campo, uma das novidades é o Night Fever (a embalagem com sete doses pode chegar aos 17 euros): um suplemento alimentar efervescente com elevado teor de cafeína que acaba de chegar ao mercado português e que (apesar da embalagem fazer lembrar tudo menos uma cura para a ressaca) não funciona nada mal. O truque é tomar duas saquetas, em simultâneo, durante a noite e com muita água. Além de minimizar os danos no dia seguinte, este produto dá também mais energia e aumenta o estado de alerta, para que os consumidores possam aproveitar melhor a noite.

Depois de uma apresentação em grande escala no BBC, há pouco mais de um mês, a DietLab tem vindo mostrar o novo produto um pouco por todo o país. O seu público- -alvo? Jovens e adultos, dos 20 aos 40 anos. A mesma faixa etária à qual se dirigia o KGB (três doses entre os 6 e 7 euros), que há uns meses desapareceu das prateleiras. De acordo com a Movin Forward, que o distribui em Portugal, o produto não foi descontinuado. Volta às farmácias no próximo ano, mas estão a ser efectuadas algumas alterações ao design da marca.

Faz sentido. Pa raquem já não se lembra, quando em 2006 surgiu no mercado, este suplemento anunciava o fim das ressacas. Rezava a lenda (ou pelo menos o anúncio) que era usado pelos espiões do KGB, para beberem com os inimigos sem se embriagarem e assim extraírem mais facilmente as informações. Nunca saberemos ao certo se a história era real. Para o fim... deixámos o mais famoso. Ainda haverá alguém que não conheça o Guronsan (20 comprimidos, entre 8 e 9 euros)? Lembrar-se-á, certamente, da campanha publicitária que há perto de dez anos apresentava o produto: “Guronsan. Hã? Guronsan! Aaah!”. Mas se é verdade que estes grandes comprimidos, efervescentes e amarelos, já salvaram as manhãs e tardes de muito boa gente, nem sempre chegam para atenuar os efeitos colaterais de uma noite mais caótica e descontrolada.


Isto sem falar nas muitas mezinhas, de que já toda a gente ouviu falar. Sim, a Coca-Cola faz bem, tal como qualquer bebida desportiva. O mesmo ocorre com o sumo de laranja. E beber água antes e depois de acordar também ajuda. O que não ajuda é comer uma torrada queimada, beber café ou comer fritos que até poderão irritar ainda mais o estômago. Mas, claro está, qualquer destas opções é melhor do que ouvir Lou Reed fazer barulho durante mais de uma hora, num estado propenso à enxaqueca.


In Time out

Gossip Girl


Estou viciada!
Não consigo parar de ver os episódios seguidos. Digo sempre que é o último e... pumba... devoro mais outro!

sábado, 12 de dezembro de 2009

é de fikar com os olhos em bico!



Meu querido, o teu futuro está ditado!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Hedonism (Just Because You Feel Good)



Ouço e reouço... Sem me cansar!
Porquê?
Também não sei, mas faz-me bem.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Julie and Julia



Não tinha muitas expectativas quanto ao filme, e acabei por adorar e me deliciar com as duas histórias.
Baseado no livro Julie and Julia: 365 Days, 524 Recipes, 1 Tiny Apartment Kitchen, o fime conta a história... de Julie e de Julia. Julia é Julia Child, a papisa da arte de bem cozinhar para donas de casa. Child lançou em 1961 o livro Mastering the Art of French Cooking que se tornou num mega-êxito editorial. A autora deu dois anos depois o salto para a televisão, e o seu programa, The French Chef, é hoje um clássico da TV americana. Julie, por seu lado, é Julie Powell, uma jovem americana que em 2002 trabalhava (e deprimia-se) numa empresa de apoio às vítimas do 11 de Setembro quando decidiu criar o Julie/Julia Project, um blogue que consistia em cozinhar todas as 524 receitas do livro de Child em apenas 365 dias. O blogue alcançou imenso sucesso – tanto sucesso que de blogue passou a livro, e de livro passou a filme.

Deixa uma pessoa com água na boca, que as pipocas não saciam!

Meryl Streep (Julia) e Amy Adams (Julie) têm o selo de qualidade garantida estampado nas testas.

"bon appetit !!"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

o nosso mundo

O tamanho da terra em relação aos outros astros e o tamanho do sol em relação às outras estrelas dá-nos uma idéia realmente do quanto somos pequenos.