sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

6 coisas que Lisboa não tem… e devia ter

RESTAURANTES DIGITAIS - Se a moda pegar, já não vai ter de passar uma refeição inteira a acenar aos empregados. Com os menus electrónicos pode navegar na ementa até encontrar o prato certo. Um ecrã para cada mesa, com fotografias detalhadas, informações sobre a origem dos produtos e conselhos sobre vinhos que conjugam com a comida pedida. Se sobrar tempo ou estiver sozinho, pode jogar uma partida de xadrez ou Tetris. Cidades como Londres, São Paulo e Tel Aviv já aderiram, mas o alemão Baggers foi mais longe. Dispensou os empregados e montou uma pista de carrinhos pela qual envia os pratos para a mesa.

WAGAMAMA - Uma cadeia de restaurantes inglesa, com origem asiática, onde a palavra de ordem é Noodles. Esses mesmos, os fios de massa (fininhos ou grossinhos) que alimentam os orientais. No Wagamama pode comê-los com tudo, ou optar pelos arrozes, as saladas e os pratos com pato, camarão e tofu. O conceito, baseado em servir comida boa e nutritiva num espaço simples (a fazer lembrar um bar), não tem porque falhar em Lisboa. É levar o nome à letra, (Wagamama significa teimoso e obstinado em japonês) e esperar pelo franchising.

RESTAURANTES VIETNAMITAS - No que toca à comida asiática, já contamos com uma lista aceitável. Chineses, japoneses, nepaleses, indianos, tailandeses... mas ainda faz falta um vietnamita. Dos mais típicos, com a verdadeira cozinha do país. Mais verde, mais fresca e também mais picante. Pedimos pato, frango, sabores agridoces e muita opção vegetariana. Sem esquecer a fusão entre os sabores chineses e franceses. Já agora, podia seguir a tendência de alguns espaços no estrangeiro e deixar-nos levar as próprias bebidas.

VENDER DECORAÇÃO - “Confere aí a conta: couvert, duas cervejas, um bitoque, uma omeleta, dois cafés, quatro pratos, um quadro e duas cadeiras”. Leu bem. Um restaurante onde pode comprar os copos, os talheres, as travessas. Toda a loiça que usou, ou melhor, igual à que usou. E porque há restaurantes que estão mesmo bem decorados, os mãos largas podem levar o estilo para casa. Queremos espaços que vendam também os móveis e os quadros das paredes. O Brasil já implementou a tendência. Podemos inverter papéis e desta vez deixar-nos colonizar.

DOGGY BAG PARA VINHOS - Poupamos na garrafa de vinho e pedimos só um copo. Mas antes de terminar o prato principal, já não resta nem um golo. E pedir uma garrafa é um exagero. Tal como as embalagens conhecidas como doggy bags, para levar os restos de comida, queremos o mesmo sistema para o vinho. As garrafas são vedadas com nova rolha, postas dentro de um saco e podem ser bebidas nos dias seguintes. Se alguns países estrangeiros já têm (incluindo a purista França), porque não nós?

BAR SELF SERVICE - O conceito é tão simples quanto prático: um frigorífico recheado de garrafas, de onde o cliente retira as próprias bebidas. A ideia nasceu em Amesterdão, com o Minibar: um espaço onde uma das paredes é forrada com 45 pequenos frigoríficos de portas transparentes. Partindo da ideia dos mini-bares dos quartos de hotel, a cada cliente é dada uma chave correspondente a um dos frigoríficos. E no final paga a conta. Para acompanhar, os snacks são de borla.

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